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#JáLi - DE ONDE VIEMOS? QUEM SOMOS NÓS? Edmac Trigueiro ajuda a responder


Hoje é dia de conhecermos um pouco mais sobre nossa história (e o universo em que vivemos) sob a ótica da ciência. Abaixo, entrevista com Edmac Trigueiro, o cara que me proporcionou esta entrada na ciência. Logo depois, o vídeo onde conto tudo!

Você é bacharel em Direito. De onde veio a ideia de escrever livros com assuntos tão diferentes da sua profissão e mais ligados à física e à biologia, por exemplo?

Quando meu filho (que hoje completa 15 anos) nasceu (ele é especial) sofreu dois AVCs (isquêmico e hemorrágico) e ficou lutando pela vida... Foram momentos difíceis para mim. Isso (é o que penso hoje) me fez aproximar de outras leituras. Então fui em busca das questões mais profundas da filosofia (quem somos, de onde viemos, o que estamos fazendo aqui). Temos dois caminhos para irmos atrás dessas respostas. Um é o caminho da fé e da religião. O outro, o da ciência. Peguei o caminho da ciência...

Seus livros são curtos e trazem uma linguagem o mais simples possível sobre temas tão complexos. Como foi o seu processo de pesquisa e escrita? Quanto tempo pesquisou antes de escrevê-los?

Comecei a ler sobre o assunto pouco depois do nascimento de meu filho, mas era uma leitura despretensiosa e sem método. Só comecei a escrever em 2007. O primeiro ficou pronto em 2011. Escrever pra mim foi sofrido, até porque é um assunto técnico e científico, em que eu sofria pra encontrar a linguagem mais adequada. Sempre tive na cabeça a ideia de fazê-los curtos e didáticos. Curtos para irem direto ao ponto (detesto aqueles livros que ficam enrolando com outros assuntos)! E didáticos, porque eu tive que aprender sobre os assuntos junto com o leitor que iria ler os livros, procurei me colocar na posição deles - um leigo que queria aprender a matéria!

Desde o início você pensou em escrever três livros ou as ideias foram surgindo de maneira gradativa?

A ideia só apareceu mais claramente quando eu estava no processo de escrita do primeiro, mas, com certeza antes de concluí-lo!

Como foi conciliar a sua profissão no Direito com as pesquisas científicas? É possível existir alguma de semelhança entre as duas áreas?

Acho que facilitou. Isso porque o que faço no meu dia a dia no Direito é ler um relato de um crime feito pela polícia, materializado em uma peça chamada inquérito policial, e contar essa história ao juiz na forma de uma "denúncia". Ou seja, a natureza do processo é a mesma. Aqui o que faço é ler relatos da ciência sobre um assunto, materializado em livros e artigos científicos, e contar essa história ao leitor, ao invés do juiz!

Teve medo de sofrer algum tipo de crítica negativa da comunidade científica, por vir de outra área acadêmica? Como é sua relação com os cientistas e pesquisadores?

Não tenho nenhum problema quanto a isso. Estou aberto a críticas e a melhorias e aperfeiçoamentos do meu trabalho nas próximas edições dos livros. Na verdade, até gostaria de receber a ajuda desses especialistas, que eu respeito muito, afinal foram eles que deram o material para que eu pudesse escrever esses livros, portanto, sou grato e admiro bastante os cientistas e pesquisadores da área em que eu escrevo.

Quem você imagina ser o público-alvo do seu livro? Pra quem você escreve?

Para aquelas pessoas iguais a mim, que têm muita curiosidade em saber qual a versão predominante da ciência para as questões mais importantes da humanidade em todos os tempos, as grandes questões das origens e da evolução do universo, da vida e do homem!

Quais são seus próximos projetos? O que vem por aí?

O projeto atual é divulgar o meu trabalho, mostrar os livros e procurar atingir meu público e os leitores que possam se interessar por esse tipo de literatura.


Para wix.jpg

Manu Mayrink é fanática por livros, filmes, séries, música e lugares novos.  A internet é seu maior vício (ao lado de banana e chocolate, claro) e o "Alguém Viu Meus Óculos?" é seu xodó. Ela ama falar (muito) e contar pra todo mundo o que anda fazendo (taurina com ascendente em gêmeos, imagine a confusão!). Já morou em cidade pequena e em cidade grande, já conheceu gente muito famosa e outras não tanto assim (mas sempre com boas histórias). Já passou por alguns lugares incríveis, mas quando o dinheiro aperta ela viaja mesmo é na própria cabeça. Às vezes mais do que deveria, aliás.

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